sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

TALHÃO DO CEMITÉRIO VELHO



Também lá estão alguns da Guerra Colonial. Felizmente a Revolução de Abril de 1974 livrou-nos do pesadelo que foi viver parte da adolescência com o fantasma da obrigatoriedade de ir à tropa. Esta uma vitória significativa da geração que antecedeu a nossa. Viva o 25 de Abril, sempre.

Luis Santos

2 comentários:

ESTÓRIAS DE ALHOS VEDROS disse...

Penso que sim, que devemos prestar homenagem a todos os que estiveram na Gerra Colonial, vivos ou mortos, não só pela coragem, mas também porque com o seu exemplo mostraram ao mundo o ridiculo de uma Gerra injusta e sem sentido. Graças a eles as novas gerações não tiveram de passar os horrores da violência e da privação.

Luís Mourinha

ATIREI O PAU AO GATO disse...

Teria sido outra pessoa se a guerra não tivesse acabado. Teria partido para a Bélgica ou a Alemanha precisamente por volta de setenta e quatro, depois de acabar o curso geral dos liceus. Não sei o que me teria acontecido mas seguramente não seria aquele que sou e não teria a vida que tenho.
No Intimidades vão aparecer alguns quadros que evidenciam justamente a importância do vinte e cinco de Abril na vida das pessoas simples como nós. Independentemente do que possamos pensar a respeito de tudo o que veio depois, a minha gratidão pessoal para com os heróis que derrubaram a tirania e permitiram que se acabasse com a guerra, é, por tudo o que disse, infinita. Para mim, Salgueiro Maia é um exemplo de vida a seguir, é um dos meus heróis, entre os portugueses, o maior de todos eles.
Honrar a sua memória é tudo fazer para que a liberdade não mais abandone este cantinho lusitano.
O vinte e cinco de Abril foi o dia do nosso segundo nascimento.
Um abração amigo Luís, aquele abraço como dizia o Chico, não o nosso Chico que no regaço de Deus olha para nós contente por nos ver vivos, tranquilos e felizes, mas o Chico que falou de festa a respeito desse dia.
Luís Foch