é um título que assenta muito bem numa figura como o Manel Neto. Figura bem popular, amigo de toda a gente, pacifista por integridade, o que não quer dizer que estivesse isento de algumas súbitas fúrias, o Manel era saudado por todos e a todos saudava.
Há uma estória engraçada que se conta a seu respeito. Uma vez que foi ao (saudoso) Cinema de Alhos Vedros com o seu filho "Lhites", ao ver aparecer o Leão da Rank Filmes que lhe serve de genérico, vira-se para ele e diz: "Vamos embora "Lhites" que o pai já viu este filme."
Uma outra das suas imagens de marca era o seu trinado dentário. Enquanto esbaforia os mais enternecidos vapores etílicos, rangia os dentes de tal forma que pareciam afinados pares de castanholas, findo dos quais elegantemente rematava: "Aí, cão da lama".
Há uma estória engraçada que se conta a seu respeito. Uma vez que foi ao (saudoso) Cinema de Alhos Vedros com o seu filho "Lhites", ao ver aparecer o Leão da Rank Filmes que lhe serve de genérico, vira-se para ele e diz: "Vamos embora "Lhites" que o pai já viu este filme."
Uma outra das suas imagens de marca era o seu trinado dentário. Enquanto esbaforia os mais enternecidos vapores etílicos, rangia os dentes de tal forma que pareciam afinados pares de castanholas, findo dos quais elegantemente rematava: "Aí, cão da lama".
2 comentários:
Lembro-me perfeitamente.
É curioso (e mesmo espantoso)como é que a nossa memória selecciona e "recolhe" determinados factos e pormenores, que podem parecer insignificantes, mas que são marcas de alguém, que ficam a pertencer a todos.
Ass: Luís Mourinha
Ao que parece o seu particular carisma fazia com que não fosse indiferente a quem o escutava.
Luis Carlos
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