Mesmo ao lado do Moinho de Maré fica o palacete do Cais Velho, se assim o podemos chamar, imóvel adquirido em boa hora pela Autarquia, decerto com a intenção da sua recuperação que, esperamos, não demore muito tempo, porque o estado de degradação já vai avançado e será uma boa oportunidade para dar vida ao património inerte e, assim, ampliar o testemunho do nobre passado histórico que temos entre mãos e que por boas razões urge preservar.
O Moinho de Maré foi revitalizado e inaugurado no dia 25 de Abril passado, de forma a torná-lo um espaço didáctico, sobretudo para as novas gerações, dando a conhecer a importância que tais Moinhos terão tido na economia da região em tempos idos, para lá das outras valências de dinamização cultural e artística que também possui.
Sobre o dito palacete e a sua breve recuperação, constou-nos que pretende a autarquia desenvolver, finalmente, o tal espaço museológico que há tanto tempo ouvimos falar e que nos parece ter agora o espaço ideal para se instalar. Assim sendo, ficaremos então com um belo espaço alargado naquele lugar que, naturalmente, em muito enriquecerá os equipamentos públicos do Concelho e potenciará o enriquecimento cultural da população. Bem hajam.
Carlos Alves
9 comentários:
Ora ai está uma zona da Vila, que, devidamente aproveitada, teria enormes potencialidades em termos de lazer para a população.
Luís Mourinha
Em tua opinião, se é que a tens, qual era o melhor aproveitamento que se podia dar ao espaço da foto?
Luis Santos
Não me referia particularmente ao Edificio, mas a todo o espaço envolvente, que poderia ser aproveitado para actividades desportivas e de lazer. Quanto ao Edificio poderia transforma-se num centro de Exposições.
Luís Mourinha
Boa ideia.
Por exemplo, melhorar as condições para a prática de Vela; melhorar as condições para os mais velhos jogarem aqueles jogos tipo malha; até mesmo um Bar para os jovens com Esplanada...
Aquele espaço é um espaço privilegiado de Alhos Vedros.
Luís Mourinha
De acordo.
Vela e outros desportos náuticos como a canoagem que até já existe. Diga-se que a canoagem, tanto quanto me parece, tem vindo a ser desenvolvida com poucos apoios e contra grandes contrariedades, o que é de lamentar. Todo o apoio é devido a este tipo de actividades. Para isso se reclama a melhor das atenções por parte dos responsáveis políticos. O cais precisa de ser limpo e livre das saídas de esgoto.
O mesmo diríamos em relação à malha, laranjinha, e afins. Todas as condições para a prática dessas actividades.
Mantemos o espaço museológico e o centro de exposições ao lado do Moinho de Maré. E até já temos um nome para o bar jovem, com esplanada, árvores, poesia, música e tudo. Vai chamar-se MFI.
Luis Santos
Que excelente ideia, a de dinamizar aquele espaço!
MFI parece-me um excelente nome para um Bar, que poderia ser entabilizado com um um espaço Cibernético e copofónico!
Luís Mourinha
"entabilizado"???
Já nem me reconheço naquilo que escrevo. Suponho que a ideia era que um espaço cibernético e/ou Ciber Café poderia complementar a ideia.
Luís Mourinha
As palavras sairem, de vez em quando, mal escritas não trarão mal ao mundo. Desta vez até penso que inventaste uma palavra nossa, enriquecendo assim a Língua Portuguesa. Fui à procura e temos que TABI é uma espécie de tafetá grosso e ondeado. Então, o Bar MFI, entabilizado cibernético e copofónico, será... Mas temos mais, vê lá que tabi, vem do árabe, e é o nome de um bairro de Bagdade. Bem, aqui a coisa começa a complicar-se não vão os americanos descobrir... De qualquer dos jeitos, parabéns pela criatividade, mais aquele abraço, do Luis Carlos.
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