terça-feira, 15 de maio de 2007

Uma Vila com História...


O pelourinho, monumento manuelino, é um símbolo de poder e jurisdição que Alhos Vedros tinha sobre as terras vizinhas. Isso mesmo está representado em carta de foral que o Rei D. Manuel I atribuiu a Alhos Vedros, no ano de 1514.
Nesta altura Alhos Vedros integrava em si os actuais Concelhos do Barreiro e da Moita, sendo os seus limites territoriais constituídos pelos Concelhos de Coina, Aldeia Galega (Montijo) e Palmela.
A pouco e pouco, alguns destes territórios foram-se autonomizando. Primeiro o Barreiro, em 1521 que, mais tarde, haveria de levar consigo Palhais, Telha e Lavradio. Em 1861, constitui-se o Concelho da Moita e vão também as terras que hoje designamos por Gaio, Rosário e Sarilhos Pequenos.
Refira-se que o Concelho da Moita só se consolida definitivamente, em 1898, às portas do Séc. XX, por ter sido extinto em 1895, tendo Alhos Vedros, então, passado a pertencer ao Concelho do Barreiro.
Por fim, a Baixa da Banheira, o seu filho mais novo, deixa a casa paterna em 1967, desanexando-se do território de Alhos Vedros. E fiquemos por aqui que depois se contará a história dos netos, como é, por exemplo, o caso do Vale da Amoreira.
Respeito ancestral é, pois, o que se pede para esta vila milenar que muitas estórias tem para contar. Daqui a sete anos, em 2014, estaremos a comemorar os 500 anos da atribuição do foral. Esperemos que quando lá chegarmos, tenhamos muitos e bons motivos para relembrar o passado honroso desta vila. Esta é, decerto, uma boa altura para começarmos a pensar no assunto, antes que se faça tarde.
Luis Santos

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