“Esta vila por ser muito antiga e ter sido populosa se diz que tem a preeminência de ter voto em cortes, cuja verdade constará de crónicas ou livros em que toca este ponto. De antiguidades de memória se pode ter por admiração o conservar-se no quintal da Casa da Misericórdia, uma palmeira grossa e mais alta que a dita Igreja da Misericórdia e suposto esteja estalada ou rendida com as inclemêmcias das tormentas se lhe acudiu com uma cinta de ferro para perpetuar mais a sua memória. Não se sabe ao certo a idade desta árvore de que se diz ser do princípio da fundação da Vila e outros dizem que tem mil e tantos anos o que bem poderá ser; mas dado que tenha oito ou nove séculos sempre é admiração e antiguidade digna de memórias(…).”
Alves, Carlos F. Póvoa - Subsídios para a História de Alhos Vedros. Edição do autor, 1992.
domingo, 6 de maio de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário