Pensei em reconstruir um mapa antigo de Alhos Vedros da parte que eu mais conhecia e frequentava na minha infância.
As recordações eram poucas mas conforme ia reconstruindo as linhas no mapa, as memórias surgiam espontaneamente. Por fim parecia que estava vivendo tantos momentos inesquecíveis, aqueles caminhos percorridos vezes sem conta, as arvores, os recantos, as casas, o cheiro, o vento na cara.
Há mais ou menos 35 anos atrás, era assim o meu mundo pequenino no grande universo que era Alhos Vedros:
Bairro Gouveia – o local da minha infância e criação de muitos amigos.
Escola primária – aqui conheci amigos, namoradas, brincadeiras intermináveis e algumas reguadas.
Tanque do Anastácio – a “piscina” do bairro, o moinho de vento, jogos e beijos escondidos.
Quinta do Anastácio – a ida á fruta, a passarada, o charco dos cágados.
Poço – aventura ao fundo do poço, só para os mais destemidos.
Pinhal – tantas histórias, acontecimentos, um mundo de proezas fantásticas.
Sobreiros – os ninhos nas árvores, descobertas da natureza.
Pinhal – o pinhal até ao bairro “Susano”, um caminho pelo meio longo e assustadiço.
Campo da forca (areal) – local histórico, encontro de amigos e brincadeiras, buracos na areia e corridas nas noites de verão.
Seara de trigo – jogar ás escondidas no meio do trigo e “ficar” escondido.
Arroteias – viagens a pé junto á estrada ás escuras para ir ás festas.
Antiga fábrica – entrar furtivamente, descobertas, sair á pressa.
Passagem de nível – a entrada para o lado de lá, armazéns, a taberna da esquina.
Caminho para as Vinhas das pedras – Um belo caminho junto á linha, um trilho muito apetecido.
Casas velhas – mais umas aventuras na penumbra.
Estrada nacional – a via mais importante da vila.
Sapal – os caranguejos, as aves, os caminhos envolventes.
Salinas – recordações dos outros tempos.
E muito mais…
Cada uma destas partes têm muitas histórias para contar, algumas voltaram á memória, outras já esquecidas, jazem naquele lugar.
Sugeria a todos vocês, para fazer o vosso mapa, os locais mais significativos da vossa infância, aqueles cantinhos de experiências memoráveis.
E como era Alhos Vedros há 50, 60 anos atrás?
As recordações eram poucas mas conforme ia reconstruindo as linhas no mapa, as memórias surgiam espontaneamente. Por fim parecia que estava vivendo tantos momentos inesquecíveis, aqueles caminhos percorridos vezes sem conta, as arvores, os recantos, as casas, o cheiro, o vento na cara.
Há mais ou menos 35 anos atrás, era assim o meu mundo pequenino no grande universo que era Alhos Vedros:
Bairro Gouveia – o local da minha infância e criação de muitos amigos.
Escola primária – aqui conheci amigos, namoradas, brincadeiras intermináveis e algumas reguadas.
Tanque do Anastácio – a “piscina” do bairro, o moinho de vento, jogos e beijos escondidos.
Quinta do Anastácio – a ida á fruta, a passarada, o charco dos cágados.
Poço – aventura ao fundo do poço, só para os mais destemidos.
Pinhal – tantas histórias, acontecimentos, um mundo de proezas fantásticas.
Sobreiros – os ninhos nas árvores, descobertas da natureza.
Pinhal – o pinhal até ao bairro “Susano”, um caminho pelo meio longo e assustadiço.
Campo da forca (areal) – local histórico, encontro de amigos e brincadeiras, buracos na areia e corridas nas noites de verão.
Seara de trigo – jogar ás escondidas no meio do trigo e “ficar” escondido.
Arroteias – viagens a pé junto á estrada ás escuras para ir ás festas.
Antiga fábrica – entrar furtivamente, descobertas, sair á pressa.
Passagem de nível – a entrada para o lado de lá, armazéns, a taberna da esquina.
Caminho para as Vinhas das pedras – Um belo caminho junto á linha, um trilho muito apetecido.
Casas velhas – mais umas aventuras na penumbra.
Estrada nacional – a via mais importante da vila.
Sapal – os caranguejos, as aves, os caminhos envolventes.
Salinas – recordações dos outros tempos.
E muito mais…
Cada uma destas partes têm muitas histórias para contar, algumas voltaram á memória, outras já esquecidas, jazem naquele lugar.
Sugeria a todos vocês, para fazer o vosso mapa, os locais mais significativos da vossa infância, aqueles cantinhos de experiências memoráveis.
E como era Alhos Vedros há 50, 60 anos atrás?
3 comentários:
Muito interessante para mim esta vivência de Alhos Vedros vista do lado de lá da linha, eu que cresci do lado de cá, mas que sempre lá tive (e tenho) muitos amigos.
Agora fiquei a perceber melhor o que lhes vai no âmago.
E como é gostoso perceber essas carinhosas referências pelos lugares percorridos que os ajudaram na sua consolidação de homens adultos... o íntimo de si.
Luis Santos
Pronto, se não permitem comentários anónimos, não se comenta.
Cuidado com os "á" e "ás".
Fica mal em gente licenciada.
:D
Bairro Gouveia foi para mim o melhor bairro de sempre... Todas estas historias que aqui seencontram descritas fizeram parte tambem da minha infancia. Não deixando tambem de parte a escola primária onde o Professor Castro Moura nos ensinou pate da nossa cultura de hoje com disciplina bastante rijida o celebre ponteiro feito de cana da india com uma tampa de caneta na ponta, não fossem as nossas cabeças dar cabo da ponteira da cana... da regua nem falo mas foram todos esses momentos que nos marcaram e só nos fizeram bem.
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