segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Movimento das Forças Interrogativas, again...



Que tal explorar uma notícia que vem no C. da Manhã de hoje? Está fresquinha, por assim dizer, ou quentinha, depende do ponto de vista. "BLOCO DE PARTOS EM RISCO..."Há o risco de o Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, ficar sem o bloco de partos caso o Ministério da Saúde opte por uma política de ...

Depois digam o que acharam, please.

Philos

12 comentários:

ESTÓRIAS DE ALHOS VEDROS disse...

Penso que a ideia é aumentar a eficiência e a rapidez dos serviços de parto, introduzindo-lhe um regime de complemento ambulatório.

Quer dizer,a palavra de ordem desta política da saúde para as maternidades parece apostar no incremento do parto nas ambulâncias. Dizem os números que este ano houve já nasceram o dobro das crianças para igual período do ano passado.

Bem, a redução das despesas públicas a isso obriga, dizem-nos do Governo. Será?

Luis Santos

Unknown disse...

Embora ciente da necessária engenharia das organizações desde a reengenharia de processos a economias de custos, escala e eficiência, não esqueçamos que não criámos a vida. É um dom que herdámos da causa do mundo e devemos perservar o seu valor ímpar . Irrompa ela no ser humano como prioridade primeira.
Não há preço para a vida nem equivalência para a sua dignidade.
Thanks
Eduardo P.

Felicidade na Educação disse...

Para baixar os custos pessoais e sociais na saúde (com os seus lobbies entrincheirados)da população não basta cortar despesas, é urgente apostar em práticas que façam prevenção antes da doença surgir, através da educação de hábitos alimentares e estilos de vida mais saudáveis.
Passando da economia à demografia, as inovações governamentais não vão aumentar a mortalidade infantil, mudam-se sim as modalidades de actuação, com alguns problemas de adaptação... em especial nos primeiros tempos.
E isto tem sido aproveitado pelos interesses que preferem minar o interesse de todos a favor dos seus privilégios muito bem estruturados na nossa sociedade.
Já desde o tempo de Leonor Beleza que estes lobbies começaram a ser atingidos e a se adaptar, graças à CEE, hoje UE.
Terão eles força para dar a volta doméstica como no caso 'Casa Pia'?
Se o conseguirem resta-nos ficar a ver o SICHO do Michael Moore.

CIDE disse...

Já agora mais um atropelo: sempre podemos ir nascer na China. É mais rentável e poupamos muito ao Estado português.
Já que o lema é poupar em todos os dominios públicos, porque não ir nascer algures onde fique mais barato? Para quê preocupações mesquinhas com a nacionalidade? Não estamos nós a apostar na globalização? Então que se globalize?
Globalize-se, uniformize-se!

Faça-se como como se deve fazer:
- na Educação: menos dinheiro gasto, menos professores, e mais resultados. Agora expliquem-me: como se fazem mais omeletes com menos ovos?
- na Saúde, menos recursos materiais e humanos e mais qualidade de vida. Agora expliquem-me: com menos recursos como podemos viver melhor e ter mais confiança no Sistema Nacional de saúde?

Vamos nascer longe e já agora imigrar todos, para ver se conseguimos viver melhor. Claro que um dia seremos todos chineses e espanhóis. Mas isso é mequinhice (e também um grande exagero da minha parte).

Mas prontossss

Felicidade na Educação disse...

O melhor governo é o autogoverno, do ponto de vista libertário... que cada vez mais partilho... cada vez menos corporativista, embora seja essa o traço cultural que se respira-,eis um bom desafio nacional.

A Saúde e Educação,etc., que qualquer governo deste país busca é ditada pela UE.

Como diriam os franceses...OUÈ.
Já agora, voto BE; como não estamos em altura de eleições...pode parecer prematuro e até É.

Felicidade na Educação disse...

Qualquer questão emanada ou não do governo pertence à actual fragilidade da consciência colectiva.
Sem reforço da última todas as questões são fait-divers, diversão colectiva.
O caminho traçado não será brilhante, mas é aquele que resta a um brilhante final. Pareço um sofista (diletante, mas não me importo).
Reconheço que é difícil compreender um texto desde que o leitor esteja a um nível de compreensão demasiado baixo em relação ao autor.
Claro que o nível baixo pode ser alfabetizado, mas será sempre baixo. Daí que o senso comum quando impera é a mais fixe ditadura dos ignorantes. Para elevar a consciência existem metodologias, como a estratégia da Educação Baseada na Consciência - EBC. Só que o ruído europeu e caseiro até agora não a tem permitido.
Por outro lado, ainda há fins-de-semana, praias... Não vale a pena martelar na consciência colectiva.

Felicidade na Educação disse...

Ena pá, este último texto era dirigido à questão da Educação. Peço desculpa pela intromissão na Saúde. Se calhar andamos à deriva. Quem sabe?

philos disse...

Olá pessoal:

Por este andar, qualquer dia, quando nos perguntarem de onde a criança é natural, diremos que é da Estrada Nac. nº 5, km 159, por exemplo.
Digam lá se não é bué giro?
Não contando com o facto de os Ministros da Saúde, nos últimos Governos serem homens, não sei porquê. Que percebe um homem de contacções? De 12/24 horas de contracções musculares hiper dolorosas? Numa cadência de três em três minutos, já quase na altura da expulsão da criança?
Mesmo sendo médico ou pertencendo à area da saúde, nunca experimentou, nem vai experimentar tal sensação, certo?
Que percebem os homens de parir filhos?
Eu diria que salvo algumas excepções, se calhar, nada.
Só assim se explica que sejam estes, os principais interessados na guerra. As mães normalmente querem paz e sofrem nos países em que os filhos têm obrigatoriamente de combater.
Bem, mas voltando ao parir. Gostava muito de ver o Sr. Ministro da Saúde grávido, com contracções e a fazer uma viagem de ambulância, de pelo menos 50km. Não a fazia decerto, morria antes disso. Além do mais esse percurso é para as menos afortunadas, a sua esposa com toda a certeza tem tratamento VIP e anestesia geral, para não sofrer dor alguma. Que pena!
Como eu advogo sempre:
"Quem não é para elas não se mete nelas".
E tenho dito!

Teresa.

philos disse...

Oi:

Esqueci de dizer para não se escandalizarem com o verbo parir. Quem esteve algumas vezes na maternidade de um hospital público, sabe decerto, que este é o termo correcto a utilizar. E que acima de tudo não é ofensivo, apenas não tem implícito os normais floreados.
Peço alguma desculpa pelo choque que possa ter provocado esta correcta palavra.

Fiquem todos bem e quando estiverem fartos da "je" mandem-me embora.

Teresa.

ESTÓRIAS DE ALHOS VEDROS disse...

Não exagere... Ir embora porquê? Deixe-se ficar que está muito bem. Por aqui não se exerce censura, no máximo admitimos a auto-censura. Continuemos a con-versa.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Hi Philos !
A veemência do nosso discurso Teresa, só cansa quando a mensagem é oca. Não nos julguemos como acessórios apenas porque é diferente a nossa linguagem.
Todo o ser humano ambiciona ser importante para os outros, e apenas cansa aquilo que não se manifesta com naturalidade e procura a atenção dos outros sendo aquilo que não é.
Você é dona da sua vontade. O corpo é apenas um veículo que devemos saber cuidar. Não se constranja o espírito de expressar o que lhe sopra a Ideia !
Thanks

Eduardo P.