sábado, 26 de julho de 2008
RECORDAR ESTÓRIAS DA GAVETA
O Salvador das Dores é um velho amigo. Quase desde que me lembro de mim, lembra-me dele. De modo que fui crescendo também a vê-lo passar.
Auxiliar de roupeiro do CRI, amante do jogo da sueca, frequentador diário de cafés e poeta das esquinas, nunca se lhe conheceu actividade por conta de outrém.
As más línguas dizem que nunca quis vergar a mola, mas eu cá por mim acho que ele teve a coragem de se reformar, por conta própria, antes ainda de atingir a maioridade. Talvez por ter crescido dentro de uma fábrica de cortiça, onde o seu pai trabalhou toda uma vida. Enjoou tanta responsabilidade.
Onde foi ele desenvolver tamanha habilidade não sei responder, mas ainda um dia destes lhe pergunto.
Luis Santos
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