quarta-feira, 22 de outubro de 2008

EXPOSIÇÃO "TEJO CINTILANTE"




(verso do convite)
António Tapadinhas, artista multifacetado, nascido no Pinhal Novo, em 1942, já foi distinguido com diversos galardões, em áreas tão diferentes como Pintura, Desenho, Artes Gráficas, Literatura, Xadrez, Bilhar…
Em Setembro deste ano, foi-lhe conferido o Título e Diploma de Académico Correspondente da Academia Metropolitana de Letras, Artes e Ciências, AMLAC, de São Paulo, Brasil.

António Tapadinhas, tem o prazer de convidar V.ª Ex.ª para a inauguração da Exposição de Pintura "TEJO CINTILANTE", que se realiza no dia 25 de Outubro de 2008, pelas 10.00 horas, na Sala de Exposições da Galeria Municipal do Posto de Turismo da Moita.

Vou estar presente durante todo o dia para receber os amigos que me derem a honra da sua visita.
Até lá!

domingo, 19 de outubro de 2008

Recuerdo da visita à Regaleira - Autoretrato - Foto Luis Santos

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada.
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.

O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa, Obra Poética

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

ELOGIO À CULTURA

AO ENCONTRO DA PÁTRIA

Escrevo este texto no dia 5 de Outubro, dia da República (e não esquecer também, o dia Mundial do Professor) e talvez por isso tudo o meu pensamento se dirija para as questões da “portugalidade” e da República (“coisa pública”). Tudo isto me transporta para o maior bem, quanto a mim o mais elevado de todos – a cultura, em particular, a cultura portuguesa.
Retiro daqui qualquer consideração política (embora tudo seja política, uma vez que tudo diz respeito à nossa vida na “polis”) e também penso que me deva abstrair de acepções eruditas de cultura, que para aqui nada interessam. Refiro-me à cultura como modo de vida, modo de estar e de ser que caracteriza um povo. Também não me interessa o povo no sentido lato, mas a “pessoa colectiva”, consolidada na Língua comum, que os nossos escritores muito bem souberam retratar e que melhor nos caracteriza. Desde Camões a Fernando Pessoa muitos foram os mensageiros dessa Pátria Linguística, comum, não esquecendo a noção de Império transmitida pelo Professor Agostinho da Silva. Interessa-me muito mais pensar na Cultura portuguesa como expressão de Lusofonia, do que como organização política.
Estou convicto de que em cada um de nós existe uma “pessoa” que está para além da nossa individualidade. A essa “pessoa” chamo Pátria. A nossa Pátria a que Fernando Pessoa chamou cultura, que se representa na Língua, a Língua portuguesa. É uma certa “mensagem interior” que nos caracteriza enquanto portugueses. Em vez da geografia, a nossa verdadeira bússola é aquilo que dizemos, a forma como dizemos as coisas. O nosso verdadeiro espaço de globalização não tem espaço físico determinado. Vai da Europa à Ásia passando pelas Américas, ancorando em África e um pouco por todo o lado. Onde se fala português habita a ”pessoa colectiva”, a pessoa comum, a nossa Pátria.
É desse “lugar” supra-geográfico, ou seja, que está para além das determinações geográficas, sem fronteiras e limitações políticas, um certo “lugar português” que tratam os Sites que encontrei e que gostaria de partilhar convosco: o MIL (Movimento Internacional Lusófono) em http://www.novaaguia.blogspot.com/ e o Site da Associação Agostinho da Silva, http://www.agostinhodasilva.pt/

Ambos reflectem o que de mais profundo existe em nós, a Lusofonia, a nossa maneira ancestral de ser e de pensar, o nosso mais profundo Império, o da Língua portuguesa. É essa globalização que nos é sugerida nestes Sites como “caminho” a seguir, como alternativa das alternativas.

In Jornal Margem Sul

Luís Manuel Mourinha
Alhos Vedros, 5 Outubro 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO

ÁGUIA NUMERO 1

O estórias aderiu ao MIL. A confraria da Liberdade ganhou um novo "espaço ", o espaço da língua, digo melhor, da nossa cultura, marcada pela Língua Portuguesa.


Nova Águia 2


Lançamentos:
13 de Outubro, 18h00: Associação Agostinho da Silva (Lisboa);
15 de Outubro, 16h00: Faculdade de Letras da Universidade do Porto.