domingo, 10 de fevereiro de 2008

ONTEM FORAM BARBARAMENTE CORTADAS PELOS SERVIÇOS MUNICIPAIS MAIS DE UMA DÚZIA DE ÁRVORES DE GRANDE PORTE JUNTO AO INFANTÁRIO CHARLOT.

A POLÍTICA DE DESBASTE DE ÁRVORES NA VILA DE ALHOS VEDROS PROSSEGUE SEM EXPLICAÇÕES.

DEVIAM APURAR-SE RESPONSABILIDADES!!!

9 comentários:

ESTÓRIAS DE ALHOS VEDROS disse...

PERGUNTO, em voz alta, SE SERIA NECESSÁRIO UM ABATE SELVAGEM DE ÁRVORES NUM LOCAL COMO ESSE?
Quem responde por isso?

Anónimo disse...

Uma pergunta, em voz baixa, porque já "vi" que estão um pouco exaltados. Por acaso essas árvores são choupos, ou alguma espécie semelhante? Eu explico. Aqui há uns anos atrás, penso que por ignorância, plantaram árvores em locais, tais como escolas, infantários, etc. e estas vieram a ser bastante prejudiciais para a saúde, muito especialmente para quem sofre de alergias. Agora com algum esforço, porque as câmaras não têm dinheiro, para o que faz falta, estas pobres árvores têm mesmo de ser abatidas. Com muita pena minha, mas essas árvores que libertam uma espécie de pelos que ficam a flutuar e em dias de vento, é um Deus nos acuda, foram mesmo à vida. Bem, mas pelos vistos, não devem ser mesmo árvores "perigosas", tendo em conta a gritaria que por aí vai! Vá indignem-se, mas com calma e perguntem a quem de direito, os quês e os porquês. Depois volto, para saber as novidades.

Estudo Geral disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Estudo Geral disse...

Sou dado a algumas alergias, disse-me o médico. Mas nestes, mais ou menos, vinte anos que coexisti com as ditas árvores nunca dei por me aguçarem a doença. Pelo contrário, foram sempre uma beleza para a vista, davam uma sombra que muita gente usufruia, tinham uma presença muito forte e agradável, oxigénio nem se fala. Creio que são estas pequenas coisas que acrescentam qualidade à vida.

Hoje uma amiga disse-me que, contrariamente à opinião corrente, ouviu na TV dizerem que os ditos choupos não eram perigosos para a saúde. Pelos vistos há várias opiniões. Iremos averiguar.

Mas uma coisa não deixaremos de reclamar: No lugar das árvores que foram arrancadas, outras deverão ser repostas. E se fôr preciso gritar para nos fazermos ouvir, gritaremos.

Luis Santos

Anónimo disse...

Ok. Curiosidade satisfeita.

E só vou fazer mais uma perguntinha, não vá ficar com a cara, com aspecto de bigorna. E as prometidas flores, junto aos bancos de jardim, já apareceram? Se não apareceram, espero que não tardem, pois fazem falta ao olhar e não só. E com a Primavera a aproximar-se, decerto ficariam lá muito bem.

Fiquem bem.

Teresa.

Estudo Geral disse...

Curiosidade? Tem lá muita coisa, mas a curiosidade é pouca...

Quanto às flores temos por cá um óptimo jardineiro. Temos conversado sobre o assunto. Diz-me ele, que há muitas maneiras de plantar flores, e eu acredito.

philos disse...

Luis C.

Tenho cá para mim, (isto já há bastante tempo) esta ideia de que quanto mais se sabe, mais se sofre. Às vezes até seria bom ter assim uma espécie de "palas" e só ver em frente. Pelos menos era bem mais fácil e não dava tantas dores de cabeça, o que não deixava de ser uma bênção. Muitas vezes acho que felizes são aqueles que não se questionam e etcera e tal... e por aí fora. Não concorda?

Estudo Geral disse...

Não.

Por mais que se saiba, sabe-se sempre muito pouco.

Agora, saber para valer, é o que ajuda diminuir o sofrimento, próprio e alheio.

MJC disse...

Dói, dói !!!
Escutando o eco fui procurar a fonte. O trabalho está perfeito. As árvores foram cortadas cerces. Um corte direitinho e sem mácula. Profissional, em suma. Mais do que os executantes importa questionar os mandantes.
Não se sentem mal? Invadidos por um estranho e frio sentimento de desolação e vazio ? Se sim, óptimo. Ainda há esperança. Se não, procurem com urgência um médico que trate da alma e da consciência.
Aquelas árvores emolduraram o crescimento de crianças, o desenvolvimento de gentes da terra que por ali passavam e, que mesmo sem disso se aperceberem, disfrutavam da sua presença tranquilizadora. Independentemente da vontade delas, árvores, e da nossa, gente, aquelas "esculturas vivas" que eram nossas, moldaram-nos o mapa da alma no registo mais imperecível que é o afectivo.
Bem sei que, dizem, os chopos (ou álamos, nome que gosto mais)têm alguns efeitos negativos, provocam alergias, libertam resinas que danificam as coisas, ...
Ok, se assim é, poderia equacionar-se a sua SUBSTITUIÇÃO, nunca o seu abate e ponto final.
Seres mais sensíveis poderiam concerteza distribuir um comunicado explicando à população o porquê da medida e garantindo, desde logo, a sua substituição por outras mais "inofensivas" sempre gratificantes. Justificava-se. Impunha-se. Assim ficou só desolação, dor e, também, REVOLTA !
Falo por mim que amo as árvores, incondicionalmente !!! a sua presença é para mim uma presença amiga e estranho muito e desconfio de quem assim não sente. Até porque elas não fazem mal a ninguém, antes pelo contrário trazem-nos muitos benefícios e nem só materiais.
Poderemos perguntar à nossa presidente da Junta se tem condições para garantir o repovoamento - efectivo - das árvores decepadas.
É isto que proponho. Para já.

m. joão