quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

MFI

"Nunca se deve consentir em rastejar quando se sente um impulso para voar."
Helen Keller

Porque não falar sobre a força e determinação de algumas pessoas, que apesar das limitações físicas, conseguiram no entanto superar todos os obstáculos? Vejamos o caso desta grande e ilustre senhora, que apesar de cega e surda conseguiu fazer um Mestrado em Filosofia, entre muitíssimas outras coisas.
Espero que vos agrade a sugestão e fiquem todos bem.
Philos

13 comentários:

CIDE disse...

É sem dúvida notável. Notável por duas razões: pelos condicionalismos físicos e pela coragem de fazer um Mestrado, ainda por cima em Filosofia.
Mas há casos em que o corpo e os cinco sentidos pouco importam e pouca falta fazem. É o caso da Filosofia!

A Filosofia é o exercício supremo da racionalidade. Sendo assim, o "sentido" mais importante para a sua "realização" é a mente e a actividade reflexiva.

A.Tapadinhas disse...

Todos se sentem comovidos e motivados para realizar grandes feitos, quando se sabe de casos de superação individual como o apresentado. E aqueles que têm todas as condições físicas mas que, por azar, nascem no sítio errado do mundo?
Abraços.

CIDE disse...

Sim, isso também. Concordo com o Tapadinhas. Estar ou nascer no lugar errado do mundo pode ser (e é)uma desvatagem considerável. Nascer num pais pobre ou numa região pobre é de facto um condicionalismo que provoca desvantagem.
Diz-se que nascer um Portugal pode ser um grande condicionalismo. E pode de facto. Embora por via da Língua e da sua cultura milenar, Portugal possa ser uma via para o progresso no Mundo e de articulação entre os povos, não deixa de ser condicionante quando um Povo não acredita em si próprio e descredibiliza o vizinho e os profissionais.É o caso... é o nosso caso, enquanto portugueses e esse será, quanto a mim, a nossa maior limitação (deficiência). Foi o que se fez aos Médicos, aos Professores e a outros profissionais.
Falta-nos o "Espírito do Povo", que Hegel designava como a maior força e a identidade de um Povo ou Nação.

Dialógico

CIDE disse...

PEÇO DESCULPA, AQUI VAI O TEXTO COM AS DEVIDAS CORRECÇÕES

Sim, isso também. Concordo com o Tapadinhas. Estar ou nascer no lugar errado do mundo pode ser (e é)uma desvatagem considerável. Nascer num pais pobre ou numa região pobre é de facto um condicionalismo que provoca desvantagem.
Diz-se que nascer em Portugal pode ser um grande condicionalismo. E pode de facto. Embora por via da Língua e da sua cultura milenar, Portugal possa ser uma via para o progresso no Mundo e de articulação entre os povos, não deixa de ser condicionante quando um Povo não acredita em si próprio e descredibiliza o vizinho e os profissionais.É o caso... é o nosso caso, enquanto portugueses e esse será, quanto a mim, a nossa maior limitação (deficiência). Foi o que se fez aos Médicos, aos Professores e a outros profissionais. Todos sabem melhor da profissão deles, do que os próprios.
Falta-nos o "Espírito do Povo", que Hegel designava como a maior força e a identidade de um Povo ou Nação.

Dialógico

Estudo Geral disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Estudo Geral disse...

Poderá a serpente alguma vez voar? Será que devemos emplumá-la?

E entre nós, humanos, será que uns rastejam e outros voam? Será que devemos estudar graduação em angeologia?

Ou será que não se devem levar algumas frases tão à letra? Se calhar voar, para nós, é saber Bem imaginar. Pelo menos assim não haverá caçador que nos atinja.

Portanto, importante é Precisar o que é Imaginar Bem. Ou será que não?

Luis Carlos

Unknown disse...

Tenho uma forma muito própria de interpretar esta e muitas outras frases e não será propriamente de forma alguma de modo textual. Para mim não rastejar é não me contentar com os que os outros me impõem e também muitas vezes esperam de mim. Porquê vergar sempre, condescender sempre, seja, quais forem os motivos? Se posso "voar" voarei! Não há forma de condicionar o pensamento que eu saiba. Pelo menos valha-nos isso.

Se quero ir mais longe, se é esse o meu desejo, dentro dos condicionalismo, farei para que isso aconteça. E é a esse estado de consciência de não nos darmos por satisfeitos com prata, se merecemos platina, que eu considero que é "voar". Não nos acomodar-mos para satisfazer desejos egoístas, também considero que seja "voar". E se pudesse voar, mesmo na verdadeira acepção da palavra, com uns apetrechos nas costas também o faria e se morresse, morria!

Felicidade na Educação disse...

Com o 25 de Abril omercado de produtos ideológicos foi aberto... os clientes não se fidelizaram... Agora vêm aí as comemorações dos 40anos de Maio68... pessoal como Donovan vai entrar outra vez...Não para as Revoluções por fora... mas interiores.
Neste Jardim há um neoSenhorialismo de quem nos queremos livrar... (O bastonário da Ordem dos Advogados abre algum caminho...) Precisamos de Terapia Colectiva por causa do tal Senhorialismo...
Faz falta NOBREZA de CORAÇÃO na nossa lidrança.
Estamos à procura de um Liderança que tenha amor ao país, não só objectiva como subjectivamente...
Quando este Nobre Povo quiser, e assim que o entenda estou desde já a elerger-me, não para a política mas para a Espiritualidade na Vida Nacional - Portugal Invencível.

Felicidade na Educação disse...

Perdão pela ortografia.

Já agora a ideia de Portugal Invencível: A abertura do chakra da nação à Consciência Colectiva do país, como acontece desde Abril de 2006 na Holanda, por exemplo. Em Portugal - fazem falta 340 indivíduos e um Edifício - A Torre da Invencibilidade para este propósito.
Por sinal: 340 voadores ióguicos. Nada mais e os sonhos das pessoas entram na fase de Concretização. Nunca estivemos tão perto...

Estudo Geral disse...

E em relação a qualquer coisa mais prática para o MFI?

Luis Santos

Alma Nova ® disse...

Como já li em algum lugar "Body is our cage"...A sabedoria está em saber abrir a gaiola e ter a coragem de aprender a voar.

Felicidade na Educação disse...

Caro Luís,
Vamos vendo o que os homens sábios de Portugal pretendem do seu povo, tal como no planeta.
Os portugueses precisam definitivamente de afastar uma liderança pluripartidária de baixo perfil, impunidades, senhorialismo, tráfego de influências, etc. Nisso posso interrogar, mas a solução não é física - nem de mentalidades - é espiritual.

Estudo Geral disse...

Temos de dar tempo ao tempo
para perguntar ao tempo quanto tempo tem,
porque se o tempo ficar sem tempo qualquer dia não temos tempo para dar a ninguém.